Viver em outro país é uma experiência única — repleta de descobertas, conquistas e aprendizados. Mas quem já passou por esse processo sabe que, junto com o entusiasmo da mudança, surgem também desafios emocionais profundos.
O choque cultural, as barreiras linguísticas e a distância da rede de apoio podem gerar solidão, ansiedade e a sensação de estar “fora do lugar”. Muitas vezes, o imigrante ou expatriado sente que precisa ser forte o tempo todo, sem espaço para demonstrar vulnerabilidade, o que pode agravar o cansaço emocional.
A chamada síndrome do luto migratório é um processo natural de adaptação: ao mudar de país, é comum sentir saudade da rotina anterior, da comida, da língua e das pessoas queridas. Mesmo vivendo algo que foi desejado, o corpo e a mente precisam de tempo para se ajustar.
A terapia é um espaço seguro para falar sobre essas vivências, acolher o que dói e fortalecer os recursos internos necessários para se adaptar.
Durante o acompanhamento psicológico, é possível compreender o que está por trás das emoções, reconstruir vínculos e reencontrar equilíbrio, mesmo longe de casa.
Como alguém que também viveu por anos nos Estados Unidos, compreendo de forma sensível as dores e os aprendizados desse processo. E acredito que, mesmo longe, é possível se sentir em casa novamente — dentro de si.
💭 Você pode estar em outro país, mas não precisa estar sozinha nesse caminho.

